quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dia de Princeso - É nóis que é lindão

Era uma vez um reino muito bonito, cheio de árvores e belezas. O rei era uma Lula muito legal e o povo a adorava. Ela era "o cara". Até que um dia a Lula se cansou e passou o bastão para a ursinha que não era tão adorada, mas que os animais confiavam muito. Nesse reino havia bicho de tudo quanto é jeito. Mas quem tava ferrado de verdade era o sapo. Coitado do sapo.


O sapo era gordo e babava muito. E o povo da floresta tirava onda com a cara do sapo. Na escola o sapo era a chacota. Na universidade faziam bullying no sapo. Tudo por que o sapo babava e era gordo. Mas diz aí: que sapo que não é gordo e não baba? É da natureza do sapo. Mas ele, triste que só vendo, resolveu ir embora do reino e foi para terras distantes, muito distantes. Digo, longe pra caralho!

Nesse novo reino não tinha sapo. Era um reino diferente. Frio, mas bonito também. Quando o sapo chegou na terra nova, pensou: continuo gordo e babão, não mudou nada. Mas o sapo estava errado. Quando ele apareceu foi um fuzuê. Todo mundo queria foto com o sapo. Todo mundo queria levar o sapo babão para passear, escutar música, tomar cerveja, bater papo, tudo sapo....

Todo mundo queria ver como era um sapo gordo e babão. E sim, o sapo que era feio igual porta de cemitério ficou bonito na fita. Virou manolão. E até perereca apareceu querendo dar bola pro sapão. Virou príncipe o danado. E o que ele fez? Ficou na maciota, na dele, por que ele sabia que sapo é sapo o resto da vida!


Como diria a gatíssima Marília Gabriela, é com esta anedota que eu começo o texto de hoje. Quando eu cheguei aqui minha autoestima, que ja tava meio chumbada, ficou pior ainda. Só galera dos zói azul e dos cabelo de fogo. E eu com cabelão bombril, olho escuro, na linha limite entre os não providos de beleza e os de lataria arranhada. Digamos que na fila da beleza eu passei uma vez só e correndo.

Mas, contudo, por hora e se não bastasse, eu estava errado. Estrogonoficamente falando, eu virei o "Reinaldo Pintos Shopping Gianechinni". Primeiro foi no ônibus. O primeiro dia que eu andei de ônibus e tirei a Urshanka, que é o boné russo, foi estranho. Todo mundo me olhando. Parecia que eu era um alien. Depois foi na empresa. Todo mundo reparando no playmobil do Brasil. E foi assim em todo lugar. Uma sensação muito estranha de ser vigiado, tipo BBB meus guerreiros.

No primeiro teste de manolagem é que foi mais tenso. Saí com o rapaz e com a garota que moram aqui e foi a sensação mais doida da minha vida. Parecia que eu era um ex-BBB. Todo mundo me olhando. Logicamente que eu fui mais do que preparado. Trouxe meu chapéu branco e a camisa branca. Esta, que tem muita história para contar, combinada a um bom chapéu só pode dar confusão. É fato comprovado. (todo homem tem que ter bom chapéu, sempre digo isso)


"Ajunte" aí o fato de já ter perdido toda a minha generosa barriga por conta da alimentação leve e estar com o shape estilo propaganda AB Toner, e o cabelão cada dia maior e pronto: a confusão tá armada. Claro, eu sei que você que me conhece vai dizer: mas tu é um bebum de cerveja e cerveja dá barriga! Mas meu chapinha, cerveja não dá pancéps não. Cientificamente comprovado.

Enfim, é como se o Netinho ou o Gugu tivessem me chamado para um dia de princeso. Tô me sentindo. Mas claro, eu não me iludo. Por que eu sei que no fim das contas, sapo é sapo!

Dica de manolo para manolo: se você tá podendo e vem para Rússia em breve, deixa o cabelo bombril para o alto crescer igual um cotonete, traga camisas florais, cordão e tudo que for made in Latin America. E claro, não se esqueça do detalhe mais importante: um bom chapéu maluco. O chapéu é o seu Zap!

*anexo importante: o por hora "bonitão" tem namorada e AMA a garota. Isso é o mais importante deste post.

Próximo capítulo: Onde eu estou?

Beijo me liga! ui!

Um comentário:

  1. Ah manolo!
    To quase comprando minha passagem pra esse frio dae ein!
    hehehehe
    Sapo tomando bullying foi o melhor e tenho dito
    Flws!

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