domingo, 6 de fevereiro de 2011

O senhor dos anéis - My precious literalmente

E aí galere! Então, vou ser bem sincero, devo falar algumas coisas aqui neste post um tanto desagradáveis. Nada que você não vá esquecer no mês que vem, beleza? Ou então, se você quiser, você pode nem terminar de ler este post, pode ir na boa lá para a página do BBB que eu não vou ficar putinho não. Fica tranquilo Bejani, vai lá ver quem tá pegando quem! Aos que quiserem arriscar, só falo isso: vem comigo neném!

Não vou me aprodundar detalhadamente na higiene das pessoas daqui, pois isso seria um tanto covarde. Vou me prender a outro fato interessante e um tanto intrigante aqui na Rússia. É um mistério que eu ainda não consegui decifrar. E que acontece em quase 90% dos lugares em que fui.


Não sei exatamente o que se passa, mas é que, bom, eu estou acostumado, como acho que outros 100% da população brasileira ao tradicional guardanapo anal. Pegaram? Tá bom, vamo indroduzir aos poucos: você bate aquele pratão de maionese, strogonoff, mostarda, arroz, feijão e horas depois você tem um belíssimo o quê? Um belíssimo totobola, cremoso, molde, tijolo, arranha céu, cobrão, kinder ovo, enfim, chame como você quiser. Eu chamo de número 2.

Enfim, a história é. Precisei "pensar" um dia, aqui em casa, e fui correndo para o banheiro, empolgadão, já ali e... e .... cadê o papel? puta merda, cadê o papel? volta, volta, volta pra lá. Eu digo volta pra lá, por que aqui o trono é separado do salão de reinado. Ou seja, a privada não fica no banheiro. Fica em um quarto separado. Loco não? Imagina você saindo do banheiro todo "maquiado". Tenso.


Não rolou. Não tinha papel, o precioso papel. Pensei: "deve ser algo no momento. Acabou o papel na casa, alguém foi mais rápido do que eu, enfim, simples assim, acontece, deixa queto".

Isso tem durado dias. São dias sem papel higiênico. O mesmo se repete no trabalho, na casa dos amigos, nos lugares fechados, em todo lugar!

NO pipis, NO paper. No escritório foi mais tenso. Almoçei e depois bateu uma vontade de "planejar o futuro". Fui ao banheiro correndo, de novo empolgadão e e.... nada de novo. Nada de guardanapo. Sério. Eu já estava ficando paranóico nessa hora. Eu estava pensando coisas horríveis: como eles fazem? como eles? As mãos, ai meu deus, as mãos! como, wathahell!

O que eu vou falar agora é sério também, não riam de mim. Vocês podem passar por isso um dia. Tinha um monte de jornal na cabine do escritório, e aquela pilha de papel velho ficou olhando para mim e dizendo:

-me usa, estou cheia de notícias velhas, ninguém me quer. Me usa, pode fazer tranquilo eu estou aqui aqui com você. Você não está sozinho nessa meu amiguinho...

NAAAAAAAAOOOOOOOOO! Afastei esse pensamento macabro da minha cabeça. Usar jornal. Não! Cultura tem limite! Isso não! Mais uma vez me contive. Tomei coragem e tomei uma atitute drástica.


Fui no mercado e comprei oito rolos só para mim. Desde aquele dia em diante, estão guardados em um lugar seguro. São meus preciosos! Até o fim, eu ainda descubro este mistério!

Desculpem mas eu tinha que falar. Sério, não tô inventando. Se vier para a Rússia, compre o seu papel fera! Compre uma caixa de uma vez! Muitos! Milhares! Ou vá para a montanha (privada) da perdição! ui uiu!

Próximo capítulo: pegando taxi

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