terça-feira, 3 de maio de 2011

Bonde sem Freio - Voando no Transsiberiano

Fala! Tamo sumido da área mas é que as últimas semanas estão sendo bastante complicadas. Então vou tentar manter algumas postagens com o que rolou nessa história toda. O lance é que para quem não sabe eu já tô no Brasil. No momento resolvendo muitas coisas importantes e que podem ser definitivas e trabalhando em novos projetos (sinônimo de desemprego). Mas daqui a pouco eu tô de volta de verdade! Enquanto isso vamo seguindo com algumas histórias da Rússia manolada.

Já até tinha falado aqui nessa budega sobre a questão do inglês. Lá é um pouco melhor que o Brasil manolão. O inglês é obrigatório em todas as escolas. Nego estuda a parada desde fraldinha. Porém, eles não tem muita chance de praticar, isso é fato. A treta é que eu fui andar no Transsiberiano! Fui dar um rolé no bondão sem freio do frião! É isso mesmo, um dos trens mais famosos do mundo! Experiência pra lá de fodástica.

Foram dois dias inteiros de viagem manolo. Num é mole não. Mas a treta é a seguinte: eu tava indo para São Petesburgo e não exatamente uma cidade pequena. São doze milhões de habitantes. É cidade grande e eu precisava achar o meu hotel lá. Fácil não ia ser e o melhor caminho para fazer isso era conhecer alguém no trem que poderia me ajudar. Tarefa difícil? Não para um bruxão brasileiro na Rússia.

Da esquerda para a direita: Serguey, Timur, Rosana, Alexandra, Alexey, Andrey e a cervejinha na mesa chamada Baltic.

É cidade grande e eu precisava achar o meu hotel lá. Fácil não ia ser e o melhor caminho para fazer isso era conhecer alguém no trem que poderia me ajudar. Tarefa difícil? Não para um bruxão brasileiro na Rússia.

O trem é dividido em cabines. As maiores são bem caras, por isso eu fui de econômica, claro! Meu forte não é grana não chefe! Quando sentei na cabine pensei: vamo ver o que vai vir.

Quando a galera chegou eu vi que a coisa ia ser animada. Uma família inteira, e mais um outro rapaz que estranhamente falava de um jeito que eu não entendia nada. Quando o pai da família sentou do meu lado meu perguntou algo em russo, que logicamente eu não sacava. O que eu podia fazer nessa hora? Lógico, dizer que eu era brasileiro. Isso é solução para tudo meu amigos. E assim fiz.

O mais doido aconteceu depois. O cara entrou em total estado de espanto e admiração e chamou todo mundo para ir lá ver o que era um brasileiro. Em menos de um minuto eu já tinha chegado ao meu objetivo e com louvor: eu já conhecia o vagão inteiro. O problema era que até ali, ninguém falava inglês. Como eu iria resolver essa treta? Claro, a primeira e melhor coisa a fazer era tomar uma cerveja.

Continuo esta história amanhã galerinha do ovomaltino!

Um comentário:

  1. "Taí", gostei! A leitura prende, sério mesmo. Abração p/vc! (Consegui visualizar o espaço para segui-lo). Aparece em algumas postagens, some n'outras, "tendeu"?

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